Terça-feira, Maio 21, 2024
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Cunha Contra a Maré da Privatização: Uma Novela com Muitos Capítulos e Pouca Água

Humor Político

Em Cunha, a terra do “berço das águas”, a novela da privatização do saneamento está mais enrolada que linha de pescar. O prefeito Zé Eder, num movimento que faria qualquer mágico corar, fez os funcionários da prefeitura aparecer na Câmara para a audiência sobre o assunto, como coelhos da cartola, deixando os munícipes, que realmente precisam dar o ar da graça, a ver navios.

Enquanto isso, Léo Heller, ex-relator da ONU, entra na história como o Sherlock Holmes do saneamento, apontando os mistérios e contradições da privatização das águas. Ele argumenta que essa história de privatizar para universalizar o serviço é mais enrolada que novela mexicana, com um final que pode beneficiar mais investidores internacionais do que o Zé e a Maria da esquina.

O pesquisador da Fiocruz, com seus argumentos mais afiados que faca de churrasco, sugere que Cunha, a princesinha das águas, poderia criar uma autarquia municipal para gerir o ouro líquido da cidade. Uma ideia que pode deixar os moradores de Cunha nadando em empregos e lucros, em vez de ficarem boiando em promessas vazias.

Cunha, que já foi mais rápida no desenvolvimento que criança correndo atrás de sorvete, agora parece estar mais devagar que tartaruga em dia de preguiça. A administração local parece estar mais perdida que cego em tiroteio, deixando os mais pobres sem nada, nem mesmo um guarda-chuva para se proteger da chuva de problemas.

Em meio a tudo isso, a população de Cunha fica se perguntando se essa história de privatização vai ser um mergulho no progresso ou apenas mais uma onda que vai deixar todo mundo ensopado. Afinal, em Cunha, dizer não à privatização e sim ao desenvolvimento pode ser a diferença entre nadar de braçada ou afundar na piscina da política.

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