Sexta-feira, Janeiro 31, 2025
Cidades

Ex-vereador de Taubaté é investigado por suposto esquema de rachadinha

A Polícia Civil está investigando o ex-vereador Coletor Tigrão, que atuou na Câmara de Taubaté entre 2021 e 2024, por suposto envolvimento em um esquema de rachadinha no qual assessores seriam obrigados a devolver parte de seus salários. O caso começou a ser apurado em julho de 2024, após denúncia feita por Bruno de Souza França, ex-chefe de gabinete do parlamentar.

De acordo com Bruno, Tigrão exigia parte dos vencimentos dos assessores, incluindo 13º salário e férias. Ele afirmou ainda que cedeu às exigências por temer represálias. No boletim de ocorrência registrado em junho, Bruno alegou que, ao questionar a exoneração de um colega, foi ameaçado pelo ex-vereador: “Ele disse que, se eu não concordasse, minha família não moraria mais em Taubaté e que a história seria resolvida fora da Justiça.”

Em setembro, Bruno foi intimado para um segundo depoimento, mas recuou e desmentiu as acusações. No entanto, voltou a procurar a polícia em outubro, afirmando que havia sido ameaçado novamente, com um carro desconhecido estacionado próximo à sua casa dias antes do depoimento.

Tigrão nega as acusações, afirmando que o ex-assessor age por vingança e que pretende processá-lo. Ele reitera que jamais cometeu atos ilícitos enquanto esteve no cargo.

O inquérito segue em andamento, com apuração do crime de concussão — exigência de vantagem indevida por agente público. A Polícia Civil investiga os fatos, incluindo relatos de outros ex-assessores que trabalharam com Tigrão.

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