Bloqueio de Bens em Caraguatatuba: Prefeito Navega no ‘Mar de Lama’ com Bússola Judicial Apontada
Humor Político
Caraguatatuba vive um verdadeiro “Carnaval fora de época” no tribunal, com o prefeito Aguilar Júnior e sua tripulação de servidores entrando na dança do bloqueio de bens. A coreografia jurídica, comandada pelo juiz Walter de Oliveira Junior, sugere que o prefeito e seus companheiros podem ter desfilado fora da avenida da legalidade, com gratificações que balançaram as palmeiras da ética.
O Ministério Público, atuando como mestre-sala das acusações, rodopiou a ação civil pública no salão do improviso, alegando que o bloco do Executivo sambou na cara da determinação judicial. E o juiz, como porta-bandeira da justiça, girou a decisão de bloqueio como quem faz uma evolução na avenida, mirando em bens de terra e mar, mas deixando as contas bancárias de fora – por enquanto, não choveu na horta dos ativos financeiros.
Na quadra da Prefeitura, o enredo defendido é de que as gratificações não foram uma “marchinha de ilegalidades”, mas uma tradição que remonta aos carnavais passados, ainda na gestão do ex-prefeito Antônio Carlos da Silva. Aguilar Júnior, vestido de mestre-sala da defesa, argumenta que os pagamentos foram feitos na mais perfeita harmonia com a lei, até que a escola de samba do TJ entrou no ritmo e mudou o passo da coreografia.
Enquanto a Prefeitura prepara seu carro alegórico jurídico para desfilar nos tribunais superiores, Aguilar mantém o samba no pé e espera não ser abatido pela chuva de confetes da justiça. Mas a cidade, na arquibancada do desenvolvimento, torce para que o desfile dos políticos não acabe em desclassificação por enredo mal explicado.
Será que Aguilar e sua comissão de frente vão conseguir reverter o “samba do crioulo doido” judicial, ou o bloco da administração vai acabar desmontado no meio do caminho? O povo de Caraguatatuba já sacode a poeira e dá a volta por cima, esperando que, ao final dessa marcha, não seja o dinheiro público quem acabe em “água de lama”.