Militares do Batalhão de Comando e Serviço da Aman permanecem “aquartelados” após roubo de fuzil
Resende, RJ – A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), localizada em Resende, Rio de Janeiro, informou nesta terça-feira (14) que os militares do Batalhão de Comando e Serviço (BCSv) da instituição continuam “aquartelados”, ou seja, impedidos de deixar o batalhão. Essa decisão foi tomada na madrugada de domingo (12) após um incidente no qual um soldado em serviço teve um fuzil roubado dentro da academia.
De acordo com a nota divulgada pela Aman na segunda-feira (13), essa medida foi adotada “por questões de segurança e a fim de apoiar as investigações em curso”. A academia não forneceu informações detalhadas sobre o número de militares “aquartelados” nessa ação, mas destacou que o BCSv é a maior unidade em efetivo do Exército no Brasil, contando com cerca de 2 mil militares.
Enquanto o Batalhão de Comando e Serviço permanece restrito em suas atividades, outras unidades da Aman operam normalmente. Uma equipe de reportagem da TV Rio Sul esteve nas proximidades da academia nesta terça-feira e observou um movimento comum de entrada e saída de pessoas.
A Aman também informou que abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do roubo do fuzil e para identificar os envolvidos. As investigações estão sendo conduzidas em colaboração com os órgãos de segurança pública da cidade.
O incidente ocorreu às 2h50min do dia 12 de novembro de 2023, quando um soldado de serviço teve um Fuzil FAL 7.62mm roubado nas dependências do Batalhão de Comando e Serviço da Aman. Desde então, a academia tomou medidas para garantir a segurança de suas instalações e apoiar as investigações em andamento.
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