Câmara de Cachoeira Paulista dá ‘check-out’ na saga do áudio vazado com uma valsa de renúncias
Humor político
A Câmara de Cachoeira Paulista encenou um verdadeiro baile de máscaras com um “troca-troca” incessante na comissão processante, culminando com o arquivamento da denúncia contra as vereadoras Thálitha Barboza e Adriana Vieira. A fita de áudio, que prometia ser o hit da temporada, acabou com um anticlímax no volume de dez votos a um. A acusação? Uma suposta trilha sonora de compra de votos, estrelando a voz de Rogéria Lucas e o enredo secundário de divulgação inapropriada.
A trama começou com Nenê do São João, em uma virada de roteiro, denunciando a si mesmo e outros no elenco para desvendar a misteriosa negociação de votos pró-Edson Mota. A gravação de Lucas, que deveria ser a ‘cena chave’, acabou ofuscada pela ‘edição’ de Thálitha e Adriana, que aparentemente mudaram o ‘roteiro’ ao divulgá-la.
No palco da Câmara, a comissão formada por Max Barros, Felipe Piscina e Rodolpho Borges, em um enredo digno de telenovela, recomendou o arquivamento. A argumentação? O tempo hábil para investigações tinha expirado como ingressos de um show superestimado.
Max Barros, em um solo dramático, apontou o dedo para Ângela Protetora, acusando-a de segurar a ‘cena’ com uma renúncia demorada. “Mais lenta que intermissão de ópera”, ele acusou. Ângela, em sua defesa, sugeriu que talvez faltasse ‘direção’ para seu papel na comissão.
Rodolpho Borges, último a entrar no ‘palco’ da comissão, declamou que o decreto 20167 já havia ‘baixado as cortinas’ para a investigação, tornando-a nula como um espetáculo sem público. Thálitha, em uma ‘cena pós-créditos’ nas redes sociais, lembrou que o drama continua com investigações na Justiça, talvez esperando por uma ‘reviravolta’ na próxima temporada.
O ‘elenco’ da comissão teve mais saídas do que um final de festa, desde o ‘prólogo’ com Luiz Gonzaga Brejão até a ‘cena final’ com Carlinhos da Saúde. Curiosamente, o ‘roteiro’ do áudio de Rogéria nunca foi o ‘clímax’, mas sim a ‘direção’ da divulgação, que roubou a cena.
Moradoras tentaram ‘dirigir’ a investigação com duas denúncias, ambas rejeitadas pela Câmara como críticas de ‘fringe festival’. Enquanto isso, o ‘sussurro’ de Rogéria no áudio — um suposto suborno com prestações de carros e ofertas de R$ 5 mil — permanece como um ‘easter egg’ não explorado, aguardando o ‘spin-off’ na Justiça.
A ‘série’ de Cachoeira Paulista segue, com o público aguardando se haverá uma nova temporada de revelações ou se o ‘plot twist’ já foi entregue. E a política local, como sempre, prova ser um espetáculo onde o ‘show’ deve continuar, seja no palco da Câmara ou nos ‘bastidores’ da Justiça.
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