Cruzeirense sobrevive a perigosa falha de oxigênio no topo do Monte Everest
No pico do Monte Everest, o fotógrafo e cinegrafista cruzeirense Gabriel Tarso, encontrou-se numa situação que poderia ter sido fatal: um problema com seu cilindro de oxigênio o deixou sem o vital recurso por cerca de duas horas, a mais de sete mil metros de altitude.
Gabriel, 35 anos, é veterano em escalar montanhas. Há mais de uma década, dedica-se a registrar as conquistas de atletas e grupos de escalada. Nessa ocasião, ele foi contratado por um conterrâneo com o intuito de produzir um documentário no mais alto monte do mundo.
A arriscada jornada começou há aproximadamente 40 dias. Gabriel e seu cliente integravam um grupo de cinco pessoas, que montou acampamento no Everest, no Nepal, no início de abril. Esta preparação antecipada é crucial para aclimatar o corpo às extremas condições locais, extremamente desgastantes para o organismo.
“Foi mais de um mês aclimatando. É um procedimento comum e muito importante para os montanhistas. Ficamos em acampamentos na montanha e vamos subindo para, aos poucos, acostumar o corpo”, explica Gabriel.
A tentativa de ascensão ao cume, porém, é feita de uma só vez. O grupo partiu na noite de domingo (21), com o objetivo de chegar ao topo do mundo na manhã seguinte, segunda-feira (22).
A despeito do susto, Gabriel Tarso continua a desafiar limites e capturar imagens inéditas, ilustrando a bravura e a determinação humanas diante de algumas das paisagens mais hostis e belas do planeta.
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