Promoção Relâmpago! Adolescente tenta subornar PMs com tijolo de maconha, mas esqueceu que Polícia não aceita PIX do Capeta em Jacareí
Se você acha que já viu de tudo… segura essa. Sexta-feira, final de tarde, o sol se pondo, e lá estava um adolescente de 17 anos, no bairro Conjunto São Benedito, em Jacareí, oferecendo uma proposta imperdível: “Leva esse tijolo de maconha e finge que nunca me viu!”. Black Friday do tráfico? Não, era desespero mesmo.
Tudo começou quando uma viatura da Polícia Militar fazia aquele rolê tradicional de sexta — patrulhamento — quando, de longe, flagrou o jovem dando aquele famoso migué: jogou uma sacola plástica embaixo de um trailer como quem diz “sumiu, ninguém viu”. Viu, sim, irmão. Viu e viu bem.
Na abordagem, tava na estica. Nada no bolso, sem nota fiscal de nada, nem aquele Trident pra disfarçar o nervosismo. Só que a sacolinha… aí sim, recheada com 20 porções de crack, totalizando 16,56 gramas, tudo bem embaladinho, padrão iFood das trevas.
E é aqui que o roteiro muda de “pequeno traficante” pra “comédia pastelão”. O jovem, no auge da criatividade e do desespero, soltou a proposta: “E se eu largar esse tijolão de maconha pra vocês esquecerem que me encontraram, fechou?”. Sim, ele tentou pagar suborno em moeda vegetal prensada. Oferta válida até o próximo flagrante.
Só que o garoto esqueceu um detalhe básico: policial não é Zé Droguinha e não aceita suborno em espécie — nem em espécie botânica, nem em espécie nenhuma. A proposta foi recusada na hora, sem direito a contra-oferta, cupom de desconto ou cashback.
Resultado? Combo completo no currículo: tráfico de drogas + tentativa de corrupção ativa. Levado pro plantão da Delegacia Seccional, o rapaz optou por ficar em silêncio. E olha… pela primeira vez no dia fez a escolha certa.
O delegado Alan Barcelos de Azevedo apertou o botão do modo sério, deu voz de apreensão em flagrante, mandou droga pra perícia, celular pra análise — aquele modelo que nem a NASA sabe de que marca é — e ainda solicitou à Justiça que o jovem seja internado provisoriamente, alegando risco à ordem pública e também risco de tentar subornar até a tia da cantina do fórum.
Agora, o adolescente tá lá, no Centro de Triagem de Jacareí, esperando a Justiça decidir se vai seguir no modo “pivete livre” ou se sobe de fase pro modo “internação”.
