PROCURA-SE: ‘Mulher Gato’ faz a festa e some no telhado em Taubaté

Crime, sedução e um bocado de esperteza. Assim age Luana Rabelo, uma mulher trans conhecida nos meios policiais como a “Mulher Gato”. Mas, ao contrário da felina dos quadrinhos, essa aqui não é heroína — pelo contrário, anda pulando de telhado em telhado, ou melhor, de vítima em vítima, aplicando golpes cinematográficos.

De acordo com as investigações da Polícia Civil de Taubaté, a criminosa e suas comparsas têm um esquema redondo: atraem as vítimas em pontos estratégicos da cidade, entre conversas sedutoras e promessas de diversão, só para depois levarem até o último centavo dos incautos. O prejuízo já passa dos R$ 100 mil. Dizem que até criptomoeda virou ração nessa brincadeira.

A última vítima, um empresário da cidade, achou que ia ter uma noite inesquecível, e de fato teve — só que não do jeito que imaginava. Ao conferir o saldo bancário no dia seguinte, percebeu que os encontros saíram mais caros do que qualquer jantar romântico na Vila São José. No total, a quadrilha teria feito a limpa em contas bancárias usando cartões e aplicativos de pagamento.

A “Mulher Gato”, que já tem histórico de golpes no Rio de Janeiro e São Paulo, foi expulsa de comunidades cariocas após virar persona non grata entre os chefões do tráfico. Fugiu para o interior paulista, mas parece que o crime não dorme. Agora, Taubaté virou seu mais novo palco.

A polícia segue no encalço da criminosa e suas cúmplices. Até lá, a recomendação é clara: se o convite parecer bom demais para ser verdade, é melhor desconfiar. Afinal, em Taubaté, a única gata que deveria dar golpe é a Maria da Toca, aquela que aparece nos quintais pedindo comida.