Sábado, Janeiro 11, 2025
Plantão Policial

“Ostentação Fajuta: Adolescente de São José Descobre que Likes Não Pagam as Contas”

Se você acha que a “vida de ostentação” é só glamour, likes e filtros no Instagram, prepare-se para este episódio digno de um “casos de família” moderno, que ocorreu em São José dos Campos. Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela polícia depois de gastar a bagatela de R$ 1.000 em… notas falsas. O objetivo? Aparentemente, mostrar que está “voando alto” nas redes sociais. No entanto, o voo acabou em queda livre — direto para a delegacia.

A cena seria tragicômica, se não fosse preocupante. De acordo com a Polícia Civil, o jovem adquiriu o dinheiro falso pela internet e foi flagrado exibindo as cédulas como se fossem troféus em seus perfis. Mas, no mundo real, ostentar um “barão” de papel sem valor é como dirigir um carro de luxo sem motor: não leva ninguém a lugar nenhum.

“A casa caiu!”

Foi a Polícia Federal quem deu o alerta, identificando o garoto após monitorar a circulação de cédulas falsas na região. A operação, digna de um roteiro de série policial, culminou na abordagem do adolescente em casa. Resultado? Ele acabou revelando que tudo não passava de um “investimento” para se destacar nas redes sociais. Alguém avisa que “ser influencer” não inclui infringir a lei?

Agência dos Correios de São José dos Campos onde chegou a encomenda de notas falsas — Foto: Reprodução/Google Street View

As cédulas apreendidas eram réplicas bem próximas das originais, mas longe de enganar um perito — ou até mesmo um lojista atento. Para o jovem, no entanto, a lógica era simples: “se parecer com dinheiro de verdade, tá valendo”. Pena que a legislação brasileira discorda.

Reality check: curtidas não pagam advogado

O caso serve como um lembrete de que, enquanto o mundo digital exalta aparências, a realidade cobra boletos (e ética). E convenhamos: o que ele ganhou além de um pouco de fama instantânea e o apelido de “Barão da Falsidade”? Certamente, uma lição de que a justiça não é tão generosa quanto os algoritmos do Instagram.

O adolescente, cuja identidade foi preservada por razões legais, responderá por ato infracional análogo à falsificação de moeda. Ele foi liberado, mas ficará sob a supervisão dos responsáveis enquanto o caso tramita. Já as cédulas falsificadas terão um destino menos glamouroso: o incinerador.

Moral da história?

Se você está pensando em ostentar nas redes sociais, lembre-se: a autenticidade é mais valiosa do que qualquer fake news — ou fake money. Afinal, como dizia o poeta: “quem nunca teve nada, se ilude com qualquer coisa”.

E, para os jovens que acham que podem “driblar o sistema”, fica o recado direto da Polícia Civil: “Aqui não é série de TV, e o final feliz só existe para quem joga limpo”.

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