Casa Destrancada e Tiros: Os Mistérios da Morte de Edres em Guaratinguetá

A morte do jovem maquiador Edres Alves Sampaio Sobrinho, de 26 anos, em Guaratinguetá, ainda está envolta em diversos mistérios que dependerão das investigações da Polícia Civil e dos exames da Perícia Científica para serem resolvidos.

Edres estava desaparecido desde a última quarta-feira, 19 de junho. Seu corpo foi encontrado em chamas no pasto de uma fazenda na sexta-feira, 21 de junho. A identificação foi feita por um amigo, pois o maquiador não tinha pais vivos ou parentes próximos.

O corpo foi descoberto por um funcionário da Fazenda Aliança, localizada na Estrada do Porto Meira, bairro da Colônia do Piagui, na zona rural de Guaratinguetá. Ao perceber as chamas, ele acionou as autoridades. Mesmo em avançado estado de carbonização, os policiais constataram que Edres apresentava duas lesões por disparo de arma de fogo, uma no peito e outra na lateral do rosto.

Como não foram encontrados fragmentos de projéteis ou estojos de munição no local, acredita-se que Edres tenha sido atingido em outro lugar antes de ser levado para a fazenda. O primeiro mistério a ser solucionado é descobrir o local onde ele foi morto. Em seguida, as autoridades precisam desvendar o motivo do homicídio e por que o corpo foi queimado.

Edres vivia sozinho em uma quitinete alugada no Jardim do Vale, em Guaratinguetá. O imóvel foi encontrado fechado, mas não trancado, e não havia sinais de arrombamento ou desordem, o que aumenta os mistérios em torno do caso.

A Polícia Civil de Guaratinguetá continua investigando o caso sob a tipificação de homicídio qualificado, devido ao uso de fogo e outros meios cruéis. Exames necroscópicos, toxicológicos e de identificação estão em andamento para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias deste crime que chocou a cidade.