Deslizamento de Terra em Aparecida Destrói Casa e Deixa Família Desabrigada
Em uma sequência de eventos trágicos desencadeados pelas fortes chuvas em Aparecida (SP), uma pedra gigante provocou a destruição parcial de uma residência no bairro Itaguaçu, na rua Itamaracá, na noite de quarta-feira (21). O incidente, resultante de um deslizamento de terra, forçou a evacuação de uma família, composta por três pessoas, incluindo uma mulher de 57 anos e uma criança de dois anos, que foram realocadas para um abrigo temporário. Felizmente, não houve feridos.
Este episódio é apenas um dos muitos estragos registrados na cidade desde a tarde de terça-feira (20), exacerbados pelas condições climáticas adversas. O caso mais grave relatado até o momento foi o falecimento de Rosangela Custódio, uma cozinheira de 51 anos, que foi tragicamente arrastada por uma enxurrada por aproximadamente 120 metros.
Nilsa Maria Custódio, junto com sua filha e neto, estava se preparando para dormir quando foram surpreendidos pelo impacto da pedra em seu quarto. A rapidez na resposta das equipes de emergência permitiu a evacuação segura da família, que agora enfrenta o desafio de reconstruir suas vidas após o sinistro.
A Defesa Civil agendou para esta quinta-feira uma vistoria no imóvel atingido, na busca por avaliar os danos e determinar os próximos passos para a segurança da estrutura. Com a pedra ainda no local e sem previsão para sua remoção, a residência permanece interditada.
As últimas 24 horas foram particularmente difíceis para Aparecida, com a cidade registrando 125 milímetros de chuva. A prefeitura alertou que 23 áreas de risco, especialmente o bairro Itaguaçu, estão sob vigilância para possíveis inundações, escorregamentos, enxurradas e alagamentos. A Defesa Civil reforça a orientação para que os moradores dessas áreas, ao perceberem os primeiros sinais de instabilidade, evacuem suas residências imediatamente.
Este período de adversidades climáticas em Aparecida ressalta a importância da preparação e da resposta rápida às emergências, além da necessidade de medidas preventivas contínuas para proteger as comunidades vulneráveis a desastres naturais. A solidariedade e o apoio mútuo tornam-se fundamentais enquanto a cidade se recupera dos danos e lamenta as perdas causadas pelas chuvas torrenciais.