Segunda-feira, Junho 16, 2025
Cidades

Cabo da Aman é preso em Barra Mansa por porte ilegal de arma com numeração raspada

Uma ocorrência policial movimentou a noite de domingo (15) em Barra Mansa e resultou na prisão de um cabo da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), de 28 anos, flagrado portando ilegalmente um revólver calibre 38 com numeração suprimida e cinco munições deflagradas.

A abordagem aconteceu na Rua General Barcelos, no bairro Boa Sorte, depois que policiais militares perceberam uma manobra brusca feita por um Toyota Corolla, que chamou a atenção da guarnição que fazia patrulhamento pela região. No interior do carro estavam três homens: o militar, que conduzia o veículo, e outros dois passageiros, um de 43 anos e outro de 34.

Ao se aproximarem, os policiais determinaram que todos desembarcassem do carro. No entanto, o cabo solicitou permissão para pegar seu telefone celular no interior do veículo, alegando necessidade de comunicar-se. Ao retornar, no entanto, acabou deixando transparecer sua real intenção: uma arma de fogo que estava na sua cintura caiu no chão, revelando um revólver calibre 38, municiado com cinco cápsulas deflagradas, e que, para agravar ainda mais sua situação, estava com a numeração raspada — condição que caracteriza crime de maior gravidade.

Diante do flagrante, os policiais realizaram uma busca minuciosa no interior do veículo e encontraram mais uma arma de fogo, desta vez uma pistola pertencente ao passageiro de 43 anos. A pistola estava acompanhada de um carregador com 17 munições intactas. Além disso, uma faca também foi apreendida no carro.

Conduzidos à delegacia, as investigações preliminares apontaram que o proprietário da pistola possuía registro legal da arma. Diante disso, ele foi autuado por porte irregular, pagou uma fiança no valor de R$ 3.036 e acabou liberado após os procedimentos. O terceiro ocupante do veículo, de 34 anos, foi ouvido apenas como testemunha e também foi liberado.

Para o cabo da Aman, entretanto, a situação foi bem diferente. Por estar em posse de uma arma com numeração suprimida, configurando crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, não houve possibilidade de fiança. Sua prisão foi ratificada pela autoridade policial, e, posteriormente, ele foi encaminhado sob custódia de militares da própria Aman para a cidade de Resende, onde fica localizada a sede da academia.

A polícia segue apurando as circunstâncias que levaram os três homens a estarem armados e circulando juntos naquela noite, especialmente a situação envolvendo o cabo, que, por ser integrante de uma instituição militar de formação de oficiais do Exército Brasileiro, deve responder não apenas na esfera civil, mas também na esfera militar.

O caso agora segue sob investigação, tanto pela Polícia Civil quanto pelas Forças Armadas, que devem apurar as condutas e aplicar as devidas sanções, caso confirmadas as irregularidades.

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