Mulher é atacada por cinco cães enquanto se exercitava em rua de Guaratinguetá
Uma mulher de 39 anos foi vítima de um ataque brutal enquanto fazia caminhada na manhã de quarta-feira (28) na avenida São Dimas, no bairro homônimo, em Guaratinguetá. O que era para ser uma simples atividade física se transformou em um momento de pânico e dor quando cinco cães, sendo três de grande porte, avançaram sobre ela.
A vítima, que é autônoma, relatou à Polícia Civil que fazia seu trajeto habitual quando passou em frente a um sítio onde antes funcionava uma antiga fábrica. Foi neste momento que os animais surgiram repentinamente do matagal e começaram o ataque, sem qualquer aviso prévio ou chance de defesa.
A mulher sofreu diversas mordidas, principalmente nas pernas e braços, e precisou ser socorrida imediatamente ao pronto-socorro da cidade, onde recebeu atendimento médico. Mesmo abalada, ela conseguiu acionar a Polícia Militar, que compareceu ao local para registrar a ocorrência.
O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que abriu um inquérito para apurar responsabilidades. Até o momento, não foi possível identificar o tutor dos animais, que poderá responder por omissão de cautela na guarda ou condução de animais, conforme previsto em lei.
Segundo informações da delegacia responsável, não há testemunhas oculares do ataque, o que dificulta o avanço das investigações. No entanto, os agentes estão em busca de imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades, que possam ter registrado o momento do ataque ou ao menos a presença dos cães nas redondezas.
O incidente reacende o alerta sobre a responsabilidade dos tutores de animais e a importância da guarda responsável. Moradores da região afirmam que já viram cães circulando soltos naquela área, principalmente nos arredores do antigo galpão industrial. O caso também reforça a necessidade de fiscalização mais rígida em propriedades abandonadas que servem de abrigo improvisado para animais, muitas vezes sem qualquer tipo de controle ou assistência.
A vítima permanece em recuperação e, apesar dos ferimentos, não corre risco de morte. Ela deve prestar novo depoimento nos próximos dias para fornecer mais detalhes que possam auxiliar nas investigações.
