ALERTA: Acidentes de trânsito seguem preocupando o Vale do ParaíbaCruzeiro já registra duas mortes em 2025, segundo dados oficiais do Infosiga-SP
Cruzeiro já contabiliza duas mortes em acidentes de trânsito apenas nos quatro primeiros meses de 2025, conforme revelam os dados atualizados do Infosiga-SP, sistema oficial do Governo do Estado de São Paulo para o monitoramento da violência no trânsito. Embora o número não esteja entre os mais altos da região, ele reforça a urgência de ações preventivas, já que cada vida perdida representa uma tragédia que poderia ter sido evitada.
O panorama regional é ainda mais preocupante. O Vale do Paraíba, formado por 39 municípios, já soma 126 mortes no trânsito de janeiro a abril deste ano — um aumento de 13% em relação às 111 mortes registradas no mesmo período de 2024. Somente em abril, foram 23 óbitos, número menor que os 29 registrados no mesmo mês do ano passado, mas ainda assim expressivo e preocupante.
Em Cruzeiro, as ocorrências mais graves continuam tendo como protagonistas os motociclistas, grupo que lidera as estatísticas de mortes em praticamente todas as regiões do estado. Além disso, jovens entre 18 e 29 anos são as principais vítimas, conforme mostram os dados estaduais. Fins de semana, especialmente as madrugadas de sábado e domingo, concentram a maioria das mortes no trânsito, tanto na cidade quanto nas rodovias próximas.
Apesar das campanhas pontuais de conscientização, especialistas e autoridades reforçam que é preciso muito mais. São necessárias ações constantes, como ampliação da fiscalização, uso de radares em áreas críticas, melhorias na sinalização das vias, investimentos em iluminação e reforço em lombadas e redutores de velocidade. A educação para o trânsito deve ser contínua, nas escolas, nas ruas e nos meios de comunicação.
Também é fundamental que os condutores assumam a responsabilidade que o volante exige. A imprudência, o uso de celular ao dirigir, o consumo de álcool e o excesso de velocidade seguem sendo os principais fatores de risco que levam a acidentes com vítimas fatais.
Cruzeiro, como outras cidades da região, precisa encarar o trânsito como uma questão de saúde pública. A preservação da vida deve estar no centro das políticas públicas e da consciência individual. O respeito às leis de trânsito, à sinalização e à vida do outro não pode ser uma exceção — precisa ser a regra.
Imagem ilustrativa/G1
