Homem ataca companheira, agride duas mulheres na rua e tenta suicídio em Guaratinguetá
Um episódio de violência extrema mobilizou a Polícia Militar na noite de quinta-feira em Guaratinguetá. Um homem de 37 anos foi preso em flagrante após agredir brutalmente sua companheira dentro de casa, atacar duas mulheres desconhecidas na rua e, em seguida, tentar tirar a própria vida com um corte profundo no pescoço. O caso aconteceu no bairro Jardim Santa Luzia e gerou grande comoção entre moradores da região.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 23h15, moradores da Rua Adélino José Gonçalves de Carvalho acionaram a polícia relatando agressões a duas mulheres em via pública. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram mãe e filha visivelmente feridas e em estado de choque. Ambas contaram que foram atacadas sem qualquer provocação enquanto caminhavam pela calçada. O agressor teria se aproximado repentinamente e iniciado os golpes, fugindo em seguida.
Com as características físicas do suspeito e informações fornecidas pelas vítimas, os PMs chegaram até a casa do agressor. No imóvel, encontraram sua companheira escondida em um dos cômodos, com hematomas pelo corpo e muito abalada emocionalmente. A mulher relatou que foi agredida minutos antes, dentro de casa, em um surto de ciúmes agravado pelo consumo excessivo de álcool. Após a violência doméstica, o agressor saiu descontrolado pela rua, onde atacou as outras duas mulheres.
Durante o registro da ocorrência na delegacia, o homem começou a sangrar intensamente devido a um corte que ele próprio fez no pescoço em uma tentativa de suicídio. Ele foi imediatamente encaminhado para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sob escolta policial.
Todas as vítimas relataram dores e foram encaminhadas para realização de exames de corpo de delito. O agressor foi autuado por violência doméstica e lesão corporal. A autoridade policial fixou fiança em R$ 1.518, valor que não foi pago até o fechamento da ocorrência. O caso segue sob investigação no 2º Distrito Policial de Guaratinguetá, e as vítimas poderão ser amparadas com medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
