Mistério em Cunha: execução brutal de José Arimatea choca moradores e desafia a polícia
A cidade de Cunha, no interior paulista, foi abalada por um crime de extrema violência. Na noite de segunda-feira (19), um homem foi encontrado morto na Alameda Francisco da Cunha Menezes, no bairro Falcão, a cerca de 500 metros da entrada da cidade. A vítima, identificada como José Arimatea de Oliveira Toledo, de 32 anos, apresentava ferimentos na face e pelo corpo, resultado de uma execução cruel que agora intriga a Polícia Civil.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia Seccional de Guaratinguetá, a Polícia Militar foi acionada por volta das 21h após relatos de diversos disparos de arma de fogo na região. Quando chegaram ao local, os policiais se depararam com o corpo de José caído no chão, já sem sinais vitais. O óbito foi confirmado por uma equipe do Samu.
A irmã da vítima, Janaína, foi chamada ao local e reconheceu o irmão. Em depoimento à polícia, ela afirmou que José trabalhava nas proximidades, não mencionava ameaças recentes e que foi informada sobre o crime enquanto participava de um culto religioso. A dor da família contrasta com o silêncio que paira sobre o caso.
A Polícia Civil e a equipe da perícia técnica estiveram na cena do crime para os primeiros levantamentos. O corpo apresentava cinco perfurações compatíveis com disparos de arma de fogo, mas o laudo necroscópico ainda deve confirmar a causa exata da morte. Um celular coberto de sangue foi encontrado próximo à vítima e encaminhado para análise, podendo conter pistas sobre a autoria do crime.
Imagens de câmeras de segurança, obtidas com exclusividade pela reportagem, revelam momentos de extrema brutalidade: dois homens aparecem atirando diversas vezes contra José Arimatea. Mesmo após os disparos, um dos agressores ainda desfere um chute contra o corpo no chão antes de fugir com o comparsa.
A polícia busca outras imagens e testemunhas que possam ajudar na investigação. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado. O caso foi registrado como homicídio e está sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de Cunha, que mantém as investigações em sigilo.
A cidade, conhecida por sua tranquilidade e belezas naturais, amanheceu com um sentimento de medo e indignação. Quem matou José Arimatea e por quê? Essa é a pergunta que ecoa entre os moradores e que a polícia tenta responder.
