Quinta-feira, Maio 8, 2025
Plantão Policial

Suspeito de matar aos 16 anos volta a ser investigado por assassinato no Vale do Paraíba

Histórico violento assombra nova investigação da Polícia Civil

A Polícia Civil de Jacareí investiga a conexão entre dois homicídios que chocaram o Vale do Paraíba, possivelmente relacionados à disputa entre facções criminosas que atuam na região. Um dos principais investigados pelo assassinato de Marcos Filipe dos Santos Francisco, de 21 anos, executado a tiros no último domingo na avenida São João, já havia sido apontado como autor de outro crime brutal ocorrido em 2023, quando ainda tinha 16 anos.

Na época, o adolescente teria participado da execução de um jovem em uma boate de São José dos Campos. Câmeras de segurança flagraram o suspeito, usando boné, disparando contra duas vítimas. Uma delas já estava caída no chão quando foi novamente alvejada, em uma cena que gerou grande repercussão e revolta.

Agora maior de idade, o investigado voltou a aparecer no radar da Delegacia de Homicídios de Jacareí. Segundo os policiais, ele mantém laços com criminosos ligados às comunidades da Vila Zezé e da Cecap — regiões conhecidas pelo histórico de atuação de facções. Os investigadores apuram se os dois crimes fazem parte de uma mesma cadeia de represálias e disputas por pontos de tráfico e controle de atividades ilegais.

Apesar da gravidade das suspeitas, o nome do acusado ainda não foi revelado oficialmente. A polícia pede a colaboração da população por meio do Disque-Denúncia 181, que garante o anonimato do informante.

Presos e soltos

Três homens foram detidos em Wenceslau Braz, no sul de Minas Gerais, pela Polícia Militar mineira. A prisão aconteceu na tarde de segunda-feira (5), em uma operação articulada com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jacareí. Eles são suspeitos de envolvimento na morte de Marcos Filipe.

A prisão, no entanto, não se manteve. Após serem ouvidos pelas autoridades, os três foram liberados, já que ainda não havia mandado judicial contra eles. A expectativa é de que o delegado responsável pela investigação represente pela prisão preventiva dos envolvidos nos próximos dias, à medida que o inquérito avança.

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