Menino de 5 anos é mordido por cachorro dentro de shopping em São José dos Campos e caso acende alerta sobre presença de pets em locais públicos
Um menino de 5 anos, diagnosticado com autismo, foi mordido por um cachorro enquanto passeava com a mãe no Vale Sul Shopping, em São José dos Campos, nesta segunda-feira. O episódio, que poderia ter terminado de forma mais grave, deixou o pequeno assustado e abriu novamente o debate sobre a presença de cães de médio e grande porte em ambientes de grande circulação.
De acordo com a mãe, tudo aconteceu de forma repentina. O menino corria alegremente pelos corredores do shopping quando, de repente, foi surpreendido por uma mordida no braço. O cão, que estava preso à coleira e acompanhado por seu tutor, reagiu de forma inesperada, deixando uma marca no braço da criança.
O machucado, apesar de pequeno, precisou de atendimento no ambulatório do próprio shopping, onde a ferida foi higienizada e o braço do menino protegido. Mais do que o ferimento físico, ficou o trauma. O choro e o medo tomaram conta do garoto, que não compreendeu o que havia acontecido.
O tutor do animal, por sua vez, prestou assistência à família e garantiu que a cachorra — de porte médio — está com a vacinação em dia. No entanto, segundo a mãe do menino, o tutor seguiu passeando normalmente pelo shopping com o animal, mesmo após o incidente, o que aumentou a indignação da família, que decidiu encerrar o passeio e deixar o local.
O Vale Sul Shopping, que adota o conceito pet friendly, ou seja, permite a entrada de animais de estimação, afirmou em nota que o incidente foi prontamente atendido por sua equipe.
“Lamentamos profundamente o ocorrido. Prezamos pela segurança e bem-estar de todos os nossos clientes, colaboradores, parceiros e também dos animais de estimação, já que somos um shopping pet friendly”, destacou a administração do centro de compras.
Ainda segundo o shopping, após o ocorrido, a equipe reforçou os protocolos de atendimento e garantiu suporte integral à família. “Seguimos atentos e comprometidos em revisitar nossos protocolos internos, trabalhando constantemente para proporcionar uma experiência segura e acolhedora para todos”, concluiu a nota.
A mãe do garoto cobra mais rigor na fiscalização e afirma que, diante do comportamento agitado da cachorra, o animal deveria ter sido retirado do shopping imediatamente após o ataque. Para ela, faltou sensibilidade por parte do tutor e um protocolo mais claro por parte da administração.
