PLANTÃO POLICIAL – EDIÇÃO DO CAPÍTULO “QUEM PROCURA, A POLÍCIA ACHA!”
Jacareí e São José dos Campos foram palco de uma verdadeira maratona de capturas no melhor estilo “Tá na mira, tá na guilhotina!”. Confira os destaques do plantão policial com aquele tempero de humor ácido que só quem vive no Vale sabe saborear.
“Dublê de moto, dublê de esperto”
Na tarde de ontem, na Estrada do Rio Comprido, em Jacareí, um cidadão resolveu sair de rolê com uma motocicleta que parecia saída de um episódio do Chapolin Colorado: a placa fora dos padrões, o chassi sumido e o motor gritando “me buscaram!”.
Policiais do 41º BPM/I, que não são bobos nem nada, desconfiaram da Honda/CBX 250 Twister com cara de que já tinha vivido dias melhores. Após uma verificação no número do motor, descobriram que a moto tinha queixa de furto desde 2019 em São José dos Campos. Ou seja, a moto já era conhecida da polícia – só o piloto que era novato na arte da explicação mal dada.
Levado para a Central de Flagrantes, o indivíduo teve um bate-papo com a Justiça e foi liberado, mas a moto foi levada para perícia. Moral da história: o passeio terminou mais cedo, sem capacete e sem moral.
Poupatempo ou Pega-tonto? A saga dos procurados no balcão de atendimento
O pessoal da Zona Sul de São José dos Campos decidiu viver perigosamente no dia 14 de abril. Nada menos que três procurados pela Justiça acharam que podiam andar livremente como se não tivessem ficha criminal… até tentaram resolver a vida no Poupatempo. Spoiler: saíram de lá direto para o xadrez.
No primeiro caso, a PM foi acionada porque havia um homem “procurado pela Justiça” curtindo o ar-condicionado do Poupatempo no Jardim América. O motivo da bronca? Pensão alimentícia. Ou seja, o cidadão não pagava nem a conta da fralda, mas achou que podia ficar de boa no guichê.
E não parou por aí: outro indivíduo, também no Poupatempo da Rua Andorra, foi reconhecido por um mandado de prisão por importunação sexual. Foi abordado, recebeu a famosa frase “o senhor está preso” e, diferentemente do atendimento normal, saiu dali sem senhazinha e sem segunda via – só com a pulseira da lei.
Dom Pedro I: onde até a estátua do imperador prenderia alguém
E no bairro Dom Pedro I, mais uma peripécia: um sujeito em atitude suspeita foi abordado pela Força Tática. Não tinha nada nos bolsos, mas no prontuário, ah, no prontuário… Artigo 171 – o clássico golpe no otário. O malandro estava sendo procurado por estelionato, aquele crime que faz Pix virar piada. Resultado: passagem só de ida para a Central de Flagrantes.
Elmano Veloso: nome de poeta, final de novela policial
Por fim, no Residencial Elmano Veloso, mais um procurado pela Justiça caiu na rede da PM. Dessa vez, o crime era grave: artigo 217-A do Código Penal, que trata de estupro de vulnerável. Após abordagem, nada de ilícito foi encontrado – exceto o passado sujo que veio à tona na pesquisa criminal. Deu ruim, foi preso e agora terá bastante tempo para refletir longe da sociedade.
Encerramos o plantão com a velha máxima da PM: “Quem deve, paga. Quem corre, cansa. E quem vacila… aparece no boletim!”
