Ex-vereador Coletor Tigrão nega acusações de ‘rachadinha’ e alega ingratidão de ex-assessor
Em resposta às acusações de envolvimento em um esquema de ‘rachadinha’ em seu gabinete durante seu mandato na Câmara Municipal de Taubaté (2021-2024), o ex-vereador Coletor Tigrão (Cidadania) manifestou-se publicamente, negando veementemente as alegações e atribuindo-as à ingratidão de um ex-assessor.
Em comunicado, Tigrão afirmou: “Infelizmente, uma situação de ingratidão bateu à minha porta, mas já está nas mãos dos advogados. Em breve, a verdade virá à tona, pois quem é de verdade sempre será de verdade, e quem é de mentira, o povo saberá que é de mentira. Deus abençoe a todos. Vamos iluminar aqueles que acreditam na luz de uma esperança neste país, porque quem está apagado sempre estará apagado.”
As investigações tiveram início após o ex-chefe de gabinete de Tigrão, Bruno de Souza França, alegar que repassava mensalmente R$ 2.000 de seu salário ao então vereador, totalizando cerca de R$ 92 mil entre janeiro de 2021 e outubro de 2024. Bruno também afirmou que outros assessores eram obrigados a devolver parte de seus salários como condição para manterem seus cargos.
Tigrão, por sua vez, nega categoricamente a existência de qualquer esquema de ‘rachadinha’ em seu gabinete e afirma que as acusações são infundadas. O ex-vereador declarou que tomará medidas legais contra o ex-assessor por calúnia e difamação.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura o suposto crime de concussão, caracterizado pela exigência de vantagem indevida por parte de um agente público. Enquanto isso, Tigrão mantém sua posição de inocência e aguarda o desenrolar dos procedimentos legais.