Sexta-feira, Janeiro 10, 2025
CapaNotícias de Cruzeiro

“Ponte que Partiu…” Só na Imaginação do Itagaçaba!: Dois dedos de abertura, uma tonelada de drama

Cruzeiro amanheceu com uma “nova crise municipal”: a ponte Ademar de Barros, no Itagaçaba, foi diagnosticada como quase ruína… por um vídeo de celular! O engenheiro autodidata, munido de uma câmera e dois dedos de indignação, mostrou ao mundo que a junta de dilatação da ponte está aberta. Isso mesmo, dois dedos de espaço, o suficiente para ele imaginar um desastre digno de Globo de Ouro.

Como se não bastasse, uma página de notícias local embarcou na viagem, publicando a manchete: “RISCO DE QUEDA DA PONTE”, com direito a emojis dramáticos e uma dose de pânico suficiente para fazer qualquer um buscar o seguro de vida.

No vídeo, o Engenheiro do WhatsApp aponta para a tal abertura na junta de dilatação (uma característica normal de pontes, diga-se de passagem) e alerta para o perigo iminente de um apocalipse viário. “eu quero pedir a interdição da ponte”, declarou ele com a convicção de quem acabou de assistir um tutorial de engenharia no YouTube. Se a junta de dilatação falasse, diria: “Calma Zé, eu nasci assim!”

Imagem do vídeo divulgado nas redes sociais

Nos comentários, outros moradores embarcaram no alarde, lembrando que na época do vereador Diego Miranda, famoso pela frase “Tá tudo bem na ponte”, a questão já havia sido levantada e descartada. Parece que o Diego, além de vereador, também era o vidente oficial da cidade, afinal, ele já previa que “esse papo de ponte” ia render anos de memes.

A página que publicou a denúncia transformou uma simples reclamação em roteiro de tragédia. “Risco de queda da ponte” virou a manchete. O detalhe? Nenhum laudo técnico. Nem uma foto de engenheiro no local, nem mesmo um pedreiro com régua na mão. Mas o drama? Ah, esse tava garantido!

A ponte, coitada, está lá há décadas, segurando carros, caminhões e, agora, a imaginação de quem não verificou nada. Se pontes tivessem sentimentos, essa já teria pedido férias coletivas.

Enquanto isso, moradores do bairro agora discutem se dois dedos de abertura são o suficiente para gerar um caos estrutural. Alguns sugeriram interditar a ponte preventivamente, enquanto outros acham que o melhor seria interditar os influencers até contratar um engenheiro para acompanhar as pautas.

Fica a dica para todos: se vir algo estranho, chame as autoridades competentes. Mas antes de lançar vídeos e manchetes apocalípticas, que tal uma visita de um engenheiro de verdade? Afinal, duas coisas são mais perigosas do que uma junta de dilatação aberta: pânico desnecessário e notícia sem fundamento técnico.

E para a ponte Ademar de Barros, um recado: aguenta firme, garota, porque dois dedos não vão te derrubar. Mas o peso das manchetes, quem sabe…

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

error: Content is protected !!