Giovanna Rebelatto: Brasil tem o 2º transporte público mais caro da América do Sul
Desde que foram criados, os transportes públicos se tornaram os meios de locomoção mais populares pelos “4 cantos do mundo”. Sabendo que grande parte das pessoas optam pelo coletivo devido ao desconto que o bolso recebe comparado a se ter um automóvel individual, o CUPONATION, plataforma de descontos online, comparou o valor médio do transporte ao redor do mundo.
A empresa estrangeira Numbeo apontou recentemente os 100 países que possuem o valor do passe mensal de ônibus, metrô e trem mais caros do mundo – e pelo terceiro ano seguido, o território brasileiro não ficou de fora dessa. Apesar de muita gente ter deixado de frequentar diariamente o transporte coletivo com a alta do home office durante a pandemia, muitos cidadãos, se não a maioria, ainda necessitam deste serviço.
Sendo assim, a população brasileira gasta em média, no mínimo, R$214 mensalmente apenas com ticket de condução, considerando que cada indivíduo utiliza apenas 2 passagens por dia durante o trajeto de ida e volta. Com isso, os brasileiros gastam pelo menos 17,66% do salário mínimo (R$1.212/IBGE) com transporte público.
Fazendo um comparativo com o mesmo dado exibido anteriormente, o CUPONATION registrou que assim como o valor do passe, a posição do Brasil no ranking do bilhete mais caro também subiu de forma significativa, passando do 55º lugar para o 36º em apenas 2 anos – subindo 19 posições.
De volta ao estudo, a Irlanda é a nação que cobra mais caro pela passagem ao converter os valores, sendo cerca de R$630,25 por mês para utilizar a locomoção. A população da Austrália e da Nova Zelândia aparecem logo atrás na segunda e terceira posições. Confira o ranking no infográfico interativo do CUPONATION.
No penúltimo e último lugares da lista estão a Armênia e a Tunísia, onde os cidadãos precisam desembolsar somente R$52,70 e R$52,57, respectivamente, durante o mês. Entre os países da América do Sul presentes na pesquisa, o Chile (26º) é o único território latino que está à frente do Brasil. Uruguai, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, e Argentina também aparecem cobrando menos.